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_Há postais idênticos ao que se encontra na parte inferior da página da direita, onde se podem ver as duas cabeças cortadas rodeadas por um círculo azul feito com o mesmo lápis que foi usado para riscar a palavra Saigão do postal
(23b). Depois do dia 6 de Agosto, enquanto Robert fazia de ser o Dé-Tham, Muöi e a sua banda continuavam a realizar espectáculos de prestidigitação teatral, e a sua banda chamavam-lhes "os santos". Encontram-se cartas postais onde eles alinham os espectadores (crianças) por ordem de tamanho para que todos possam apreciar o espectáculo.
(78h)/(78b) « 1000. ANNAM -- Hué O Imperador de Annam em traje de cidade.
Dap-Cau em 1 de Janeiro de 1907 ( O Imperador Nguyen Phúc Vinh San (3/8/1899-26/12/1945), também conhecido como Duy Tân)
/(78b) Carta postal endereçada a Germaine.
um beijo. »
_Mostrar-vos estes postais para vos ajudar a descobrir o espírito do falsificador que vive no André. Pense nas palavras (1 de Janeiro, um beijo, e o 'd' na palavra mademoiselle com um coraçãozinho no topo).
Em três palavras, André fala ao espírito da sua irmã, deseja-lhe um Feliz Ano Novo, e diz-lhe que a ama!
(79h)/(79b) « Hai-Hien chef cozinheiro, que envenenou 250 soldados franceses, foi decapitado em Hanói a 6 de Agosto de 1908. /(79b) O fabricante de molhos de estramónio não diz se digeriu o pequeno prato que lhe foi servido a 6 de Agosto pela manhã. »
_Já não é útil dizer-vos que é uma fotomontagem. Não sou fisionomista, mas olha para esta cara
(78h) a cara
(79h), a cara do vândalo que lutou contra o monte de trapos
(13b),
(19h), a cara do primeiro filhe da Vu Van
(31b) e a cara do padre
(32b). Têm todos as mesmas características faciais.
Lamento, sei que a minha maneira de escrever não é fácil de seguir.
As minhas histórias também não são fáceis de compreender.
As minhas imagens são imagens reais, são documentos de arquivo, são imagens que muitas famílias têm nos seus álbuns de fotografias de família. Sei que assim que o meu livro for publicado, muitas pessoas encontrarão outras imagens que confirmarão a veracidade do que eu digo.
Sim, é certo que tudo o que vos estou a dizer é pura imaginação! Mas a história é demasiado bonita, as cenas são demasiado perfeitas e é impossível que seja apenas, a minha única imaginação!
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Como prometido na página 3, está na altura de vos mostrar a beleza desta minúscula cena no Grande Teatro da Vida.
O seu autor, é a nossa imaginação, mas provavelmente ainda não é muito compreensível para si, e para não perturbar a sua forma de pensar, continuarei a dizer que é o Robert.
Robert chegou a Hanói em 1904 e começou a planear a sua história que, mais de cem anos mais tarde, vai dar uma dessas dores de cabeça aos nossos Historiadores, um trabalho louco aos nossos Especialistas da Psique, e deixar os nossos Jornalistas e especialistas das Religiões sem voz.
Enquanto escrevo, os nossos "Especialistas do Teclado Informático", a quem agora designo por "edti", estão a mostrar-nos muitas coisas para sensibilizar a mente dos nossos jovens, e ensiná-los a ter cuidado com as informações falsas. Isso é bom! É mesmo muito bom. Vou mostrar-vos e tenham em conta que Robert em 1908/09 (apenas com os meios à mão) trabalhou a fotografia de tal forma que os nossos 'edti' com software de processamento de imagem, ainda não são capazes de fazer melhor!
Tomemos como exemplo o trabalho fotográfico de Robert, e tenhamos em mente que hoje em dia existem tecnologias que são segredos que pessoas e sociedades exploram, mantêm em segredo, obtêm grandes lucros, e que só num futuro distante os nossos 'edti' se aperceberão de que no passado foram enganados.
Os nossos 'edti' aconselham os nossos jovens a verificar a veracidade da informação antes de a divulgarem, mas olhem para este homem na imagem
(77h) e abaixo à direita, com o seu chapéu e mãos atrás das costas.
Noutras imagens de execuções, este homem está lá novamente, com o seu chapéu e o seu olhar desconfiado. Acha que este homem compreendeu que algures as pessoas que assistiram às execuções foram enganadas? Pensa que se este homem tivesse dito a um familiar que as execuções foram encenadas, alguém teria acreditado nele? Vou dizer-vos outra coisa, e é muito provável que isso tenha acontecido! Se este homem tivesse uma família que o amasse (e tivesse medo do que os vizinhos diriam), tendo-lhes contado, e tentando levá-los a admitir a realidade desta história à sua família, a sua família lhe tenha dito: « Pobre velhote, estás cansado, bebe isto, e verás que quando acordares te vais sentir muito melhor ».
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