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Pouco tempo após esta fotografia
(32b), que é uma das poucas fotografias do aniversário de Vu Van, Francisco Xavier morrerá, ele vai ser uma verdadeira perda e causar um desgosto tão grande, que na minha opinião, a Sua Santidade o Papa João Paulo II, compreendeu o significado da mensagem do fotógrafo, transmitida por Vu Van.
Eu sou a pessoa que deve revelar estes terríveis segredos, e à medida que (a minha imaginação evolui) encontro novas imagens que me permitem descobrir outros segredos escondidos da nossa história.
É como se eu vivesse em dois mundos paralelos, em que um deles é construído de pura mentira. Este livro é provavelmente a minha razão de viver, mas tal como Vu Van, encontrarei a força, e escreverei outros.
Conheço os herdeiros de Francisco Xavier, hoje são os filhos das suas irmãs, são eles os donos dos direitos sobre as imagens
(31b) e (32b), mas quando tento contactá-los, todos me fecham a porta. Eles pensam que estão escondendo o segredo dos deuses, e eu sou obrigado a editar estas duas imagens sem a sua permissão.
Fui à Internet e, ao pesquisar com as palavras (justiça paz beatificação cardeal Nguyên Van Thuan), encontrei 10.700 resultados.
É uma loucura, toda a gente quer vender.
A maioria das páginas foram escritas por jornalistas que, mesmo que se tenham especializado apenas na informação sobre as religiões. Presumo que sejam pessoas que fizeram estudos, sabem contar e verificam a veracidade das informações que reproduzem.
Lendo o meu livro, olhando para a página 32, imagem
(32c), e vendo as inumeráveis páginas na Internet com imagens que nos mostram o Cardeal Françisco Xavier Nguyên Van Thuan (como se todos quisessem vender, a qualquer preço e com qualquer molho). Senhoras e Senhores jornalistas, e caros leitores, somos obrigados a admitir que o homem da imagem
(32c) datada de 18/04/2002, é de facto Nguyên Van Thuan, acompanhado pela sua família!
Pegue num pedaço de papel e num lápis, escreva no papel, num relance, o número de anos que pensa haver de diferença entre o Cardeal François Xavier Nguyên Van Thuan e a senhora sentada... Vou ajudar-vos, para ser exacto, escreva trinta e oito, mas escreva o que lhe parecer lógico.
A esse número acrescente a idade de Francisco Xavier à data de 18/04/2002, ou seja, setenta e três anos.
Todos os nossos jornalistas e escritores de histórias tentam fazer-nos acreditar que Nguyên Van Thuan é o mais velho de uma família de oito filhos.
Quantos anos pensa que leva, em média, uma mãe a ter oito filhos? Pegue nesse número, adicione-o, ou, de acordo com a sua lógica de pensar, subtraia-o do total dos outros dois, e você, mesmo que não tenha feito nenhuns estudos, constatará que existe um erro em qualquer parte!
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Os mesmos jornalistas dizem-nos que, já não sei quando, o Vietname recusou permitir que investigadores do Conselho de Justiça e Paz fossem e fizessem o seu trabalho com pessoas que conheciam Francisco Xavier Nguyên Van Thuan, a fim de poderem reconhecer a sua santidade.
Mas é lógico!... E isso faz-me pensar que tenho de mudar de assunto, porque tenho tantas coisas para vos contar.
Provavelmente que jà se apercebeu que estamos numa enorme peça de teatro, onde eu descubro e lhe conto o que imagino, e de certa forma permito que compartilhe o meu sonho.
Antes da publicação deste livro, o que vos estou a contar era necessariamente um segredo, uma vez que será a leitura do meu livro que tornará os factos que vos estou a contar uma realidade que vem do passado!
Ao mesmo tempo que o conteúdo do meu livro vai ser conhecido, os segredos nele contidos vão deixar de ser segredos, e veremos imagens encontradas em álbuns de família, em classificadores de coleccionadores. Imagens que provarão a veracidade das minhas afirmações.
Isto não é fácil de compreender, para alguém com ambos os pés bem assentes no chão, e nesta altura, tenho de encontrar algo para vos fazer rir!
Vou apresentar-vos um cabo, André Tobie, de facto é um homem de todos os ofícios, em linguagem militar é (cabo 'fourrier').
Alguns meses antes dos acontecimentos de 6 de Agosto de 1908, André foi requisitado pelo Coronel Bataille para entrar ao serviço de um fotógrafo.
Não sei qual era o posto de Robert. Posso dizer-vos que o seu nome é Rodolphe Miéville, horticultor (1875-1930).
André é filho de uma família de farmacêuticos, ele é um burguês.
Ele é um falsificador de nascença, é uma pessoa canhota, e durante a sua infância tentaram sempre faze-lo escrever com a mão direita, a tale ponto que André pode imitar a caligrafia e as assinaturas, e até a sua verdadeira caligrafia é por vezes bastante diferente. Na fotografia do postal
(13b), André olha tão mal para Robert, que mais tarde Robert irá chamá-lo de Mau ( 'Vilain' ), e isto irá agradá-lo muito, porque é costume nesta região que as pessoas vivam com varios diferentes nomes.
Depois deste dia 6 de Agosto de 1908, Robert irá criar o mito do Le Dé-Tham. De facto, Robert desempenha um novo papel, desempenha o seu papel ao máximo, e pensa realmente que é Le Dé-Tham.
Robert tendo-se tornado o Le Dé-Tham, podemos considerar que os factos heróicos em relação à sua história (pobre e analfabeto com um grande sentido de estratégia militar e etc.), e especialmente a história dos factos da pagode do Liên Dê, entre outros, são obra de André (Jovillain).
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