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8.- A cabeça é colocada no caixão com o corpo. |
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Coolies recolhendo o corpo de Hien, o cozinheiro. |
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Passei muitos dias (noites) a estudar as imagens
(21h),
(21b) e
(22h).
Cheguei à conclusão de que o fotógrafo trabalha para aqueles a quem chama, os guardas, e que todos sabem que se trata de uma simulaçao de execução.
De facto, o fotógrafo não fez aparecer fantasmas. Ele fez aparecer espíritos e o objetivo desta execução foi fazer alterações à Lei Annamense que já não era actual, e que, com origens nos usos e costumos, vinda da China e das profundezas do tempo, a possibilidade de anexar alterações não tinha sido prevista.
A emenda estabelece que, doravante, os acusados devem ser julgados por um tribunal de justiça, e que a cabeça deve ser enterrada com o corpo, privando assim os Senhores da possibilidade de aplicar a sua própria lei, privando de um corpo, o espírito presumido de estar alojado na cabeça.
Nesta história, todos jogam um jogo duplo. Os Senhores acabam de perder o direito de cortar o pescoço daquele que estava a ficar demasiado esperto, mas vão ver que os guardas também acabam de ser enganados.
Isto não faz parte da minha história, mas parece que os guardas franceses vão ficar muito chateados e vão vingar-se sobre a pobre (cassi).
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