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O meu nome é Norberto.
Eu sou Historiador do Inconcebível.
Não é uma profissão. Se procura uma profissão com futuro, torne-se Psicólogo, Psicanalista ou Psicoterapeuta, e se conseguir compreender e explicar a minha forma de pensar, garanto-lhe o sucesso perfeito.
Nasci em junho de 1955 em Portugal, no sul, no Algarve. Se você quer me fazer feliz, falando de mim, pronuncie norb(é)rt(hu).
Em Junho de 2017, digitalizando um lote de postais para colocá-los à venda na Internet, detalhes chamaram a minha atenção. Depois comecei a ter uma sensação de já ter visto, as pessoas, os seus rostos pareciam-me familiares, e lá, encontrei um fotógrafo.
O fotógrafo é um "Génio", na realidade ele é o génio da comunicação. No início, não sabendo o seu nome, chamei-lhe Robert, e depois apercebi-me que Robert tinha uma filha, e que eles estavam desempenhando um papel.
O nome da sua filha é Anne, ela faz o papel de um zumbie, e o fotógrafo é foto-repórter, autor, realizador, actor e espectador da sua obra.
A sua obra é uma cena minúscula, é uma joia de beleza incomparável no Grande Teatro da Vida, eu vou mostrar-vos.
Ah, já me esquecia. Isto aconteceu em 1908. Então como é que eu podia ter a sensação de já ter visto, de conhecer as pessoas, ter simpatia, conhecer os seus sentimentos e até mesmo sofrer no lugar delas? Aí deixei-me acreditar que numa vida anterior fui Robert, o fotógrafo.
Foi então que comecei a descobrir uma história, histórias e os seus segredos.
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Cerca de seis meses mais tarde, quando estava convencido da realidade das minhas histórias, dos segredos que as rodeiam. Comecei a fazer perguntas a pessoas que deveriam ser capazes de me dar uma resposta. Erro, e aí percebi, que muitas pessoas conhecem um pedacinho da minha história, que lucram com isso e que guardam zelosamente este segredo de família.
No final de Janeiro de 2018, percebi que se alguma vez eu quisesse contar as minhas histórias, era melhor eu ir me esconder, e agora, um ano depois, é altura de eu vos lhas contar.
Descobri muitos segredos, e algumas linhas antes acabei de dizer "as minhas histórias". De facto, são bem as minhas histórias, e fiquem descansados, eu não fui o fotógrafo numa vida anterior. Digamos que nasci com um cenário a que muitas pessoas chamam destino, ou sina, que segui o meu cenário toda a minha vida, e que no meu cenário está escrito que tenho de escrever este livro para vos contar este terrível segredo, que vos vai fazer rir. (O fotógrafo, as suas façanhas, as histórias que dependem delas e seus segredos). São imaginação pura, minha imaginação.
São vocês!... Os meus leitores, que acreditaram e acreditarão nas minhas histórias, que fizeram que no passado, as minhas histórias tornaram-se realidade!
Sim, é. Vocês são "Criadores"!
É uma criação que chamarei de "não convencional". Não é nosso corpo material quem cria. É uma pequena parte do nosso corpo imaterial que podemos chamar de alma ou espírito (au contrario do nosso corpo físico que é “informação materializada”, é pura “informação não materializada”. Não conhecendo o nome desta pequena parte da nossa mente, vou chamá-la "Imaginação").
Todos os animais têm alma ou espírito, e como nós podem sofrer, ter sentimentos, mas o ser humano é o único dotado de "Imaginação"!
O mundo que nos rodeia existe porque temos a certeza de que existe. O cientista do teclado do computador diz-nos que o homem pode se destruir, que isso não impedirá a Terra de girar. Isso é verdade, mas não haverá mais vida!
Choquei-vos?...
O cientista, aquele que teve a sorte e a oportunidade de estudar o infinitamente pequeno, diz-nos que "Cria". Até há pouco tempo contentava-se em descobrir, e agora está criando "inteligência artificial". Ele não cria cartas postais rodeadas de uma pequena história, ele cria inteligência. Acreditamos que isso é uma realidade, e está a tornar-se realidade!... Embora eu esteja convencido de que a inteligência artificial é a continuação lógica da evolução da "inteligência humana".
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