E-book de Memória Colectiva e Informação Quântica
           " A Impossível-História "  
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  Estamos quase na página 100, mostrei-vos muitas fotografias interessantes, com a ajuda das quais redescobrimos histórias. A nossa memória colectiva mal se lembrava das execuções em Hanói em 1908, do famoso Dé-Tham, do tio HÔ (o primeiro Presidente do Vietname) e de muitas outras histórias, sem que nunca tivesse feito a junção.
  Durante o dia 6 de Agosto de 1908, em Hanói, mais de 1.500 pessoas assistiram a uma execução capital, na qual viram aparecer um espírito que lutou com o seu carrasco e o matou antes de desaparecer. Enquanto três condenados e um carrasco, foram decapitados. Quer os nossos espectadores tenham acreditado ou não, é uma história inesquecível!
  Desde então... Já passaram quatro gerações!
  A última geração é a geração dos (edti), da qual, no momento em que escrevo, quase um quarto da humanidade faz parte. Compreendo que este quarto da humanidade não tenha conhecimento da história das execuções em Hanói, mas para as duas gerações anteriores, os avós, bem como os seus pais, devem ter tido de lhes contar histórias à noite para as pôr a dormir!
  Os pais e avós, uma vez esgotado o seu stock de histórias, eram mesmo obrigados a inventá-las! Assim, então... Como é que é possível que a nossa memória colectiva, antes da apresentação do meu livro, desconhecia a história do fantasma das execuções de Hanói, que voltou para matar o seu carrasco.
  Um físico, provavelmente para tentar explicar uma história em que o tempo não existe, vai numa direcção, ou que é uma ilusão da nossa mente, deve ter colocado uma questão de estilo: (porque é que nos lembramos do passado e não do futuro)?
  A sua pergunta é boa!... Mas neste caso, lendo o nosso livro, mudará a nossa visão do passado, e suponho, portanto, que mudará o nosso futuro pelo facto de que teremos uma outra concepção da utilização da informação.
  Muitos sábios e historiadores interrogaram-se, com perguntas como: como é que o Vietname fez para se livrar dos ocupantes franceses e americanos?
  Você conhece a resposta! O Vietname usou a arma psicológica (por outras palavras, manipulou massas de pessoas, com a ajuda da mentira que foi O Dé-Tham, pobre e analfabeto, com um grande senso de estratégia militar e assim por diante.).
  Quanto à questão, será Robert pura imaginação?
  Esqueça essa pergunta, porque embora tenha escrito a história de Robert, não conheço a resposta!
  Na realidade... Não sei:
  § 1. Se eu descobri segredos porque eles existiram no passado?
  § 2. Se, por ter descoberto segredos, eles existiram no passado?
 
  A primeira pergunta parece-me ser uma pergunta sem resposta, uma pergunta ilógica, uma vez que me leva a uma nova pergunta... Porquê eu? E cento e dez anos mais tarde.
  A última pergunta (porquê eu), parece-me tão ilógica como as outras, mas podemos procurar uma explicação.
  Em 1985, quando queria convencer os padres das minhas histórias, falava-lhes sobre o futuro, a inteligência artificial, a informação quântica e muitas outras coisas. Digamos que é lógico que eles me tenham feito fechar.
  Depois passaram mais de trinta anos, e hoje, se voltasse ver os padres para lhes dizer que é impossível ao homem criar inteligência artificial, e que a inteligência artificial é a evolução da inteligência humana... Arriscava-me a ser preso mais uma vez!
  Isto significa que em trinta anos a inteligência humana evoluiu muito, e se tivermos em conta os nossos conhecimentos, digamos dos anos sessenta, vemos que a inteligência humana evoluiu exponencialmente.
  Este livro... As minhas imagens, as nossas histórias, embora incompreensíveis e embrulhadas duma enorme tristeza, agradam-vos.
  Dentro de duzentos, quinhentos anos, ou mesmo muito mais, o nosso livro poderá ainda estar actualisado, e as pessoas dirão... é impossível, eram visionários!
  Não sei se essas pessoas continuarão a ser humanas, meio artificiais, ou máquinas reais. Mas será um facto, essas pessoas conhecem o poder dos seus cérebros.
  Conheço muitas das vidas de Robert, (digamos muitas facetas).
  Robert não apareceu no lugar certo no momento das acusações da tentativa de envenenamento do 4º regimento! Seria inconcebível que ele tenha conseguido criar uma tal confusão. Robert chegou no final de 1904, e antes de se tornar (Robert, o fotógrafo), era um oficial de alta patente. Ele era o ( patrão) dos soldados a cujos chamava guardas; digamos que ele era 'Comandante'.
  Na página 103, vemos uma fotografia. É uma fotografia que pertenceu a André e é uma recordação de regimento. André costumava pendurar esta fotografia na parede assim que se instalava em algum lugar. Esta foto foi comentada por André, datada de 27 de Fevereiro de 1908, e mostra (os dirigentes) da 10ª Companhia Colonial antes de serem transferidos para Haiphong.
  Nesta foto destacam-se três pessoas em primeiro plano. No centro vemos um nativo (a Mascote) segurando um cartaz que diz 10ª Colonial (e em sublinhado, Os Embuscados), à direita temos 'O Comandante', e à esquerda temos um soldado.
 
 
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